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“SUGESTÕES PARA O CONTROLE DE AMÔNIA EM SISTEMAS AQUACULTURAIS”




“SUGESTÕES PARA O CONTROLE DE AMÔNIA EM SISTEMAS AQUACULTURAIS”

Origem da amônia nos sisstemas de criação:
A amonificação dos sistemas de criação:
·         Ocorre devido a decomposição de restos alimentares e excrementos dos peies, subprodutos de desintegração de proteínas, decomposição de algas e plantas mortas, mineralização de adubos, entre outros fatores.
·         A amônia gasosa (NH3) é muito tóxica para os peixes, causando alteração no equilíbrio osmorregulatório, problemas renais, inibe a excreção de amônia endógena, resultando em problemas neurológicos e dano no epitélio das brânquias (guelras) a chamada DAB (doença ambiental das brânquias), levando à asfixia e problemas respiratórios e causa grandes mortalidades. As moléculas de amônia são pequenas e não possuem cargas elétricas, são transportadas por difusão passiva penetrando nas células através da membrana celular. A amônia é eliminada por excreção ativa, e a concentração da amônia na água em relação a quantidade desta no sangue interfere na excreção.
Observação:  a concentração iônica da água influencia diretamente os processos de excreção e baixa as concentrações de cálcio, sódio, cloreto e aumentam a toxidade da amônia.

Temperatura e pH influenciam a transformação de NH4 em NH3 ou vice-versa.

Normalmente ocorre a transformação da amônia gasosa no íon amônio que não é tóxico para os peixes. Essa transformação depende diretamente do pH e da temperatura da água. A baixas temperaturas e pH neutro ou baixo, ocorre até 100% dessa transformação.
·         As intoxicações muito fortes chegam a ser percebidas pelo cheiro do pescado atingindo, hemorragias internas e externas são frequentes. Os peixes menores são mais sensíveis e a maioria das espécies não suportam níveis superiores a concentrações de 0,02 mg/L.

Estratégias para o controle da amônia em viveiros de criação.

A principal estratégia é um bom planejamento da criação e conhecimento fundamentado do sistema a ser implantado e conhecimento aprofundado sobre a espécie a ser utilizada em relação à resistência, crescimento e outros.
·         Renovação da água: efetuando esse procedimento ocorre a diluição da concentração da amônia e diminui a quantidade do fitoplâncton que é muito importante no equilíbrio ácido-base. Devido ao processo fotossintético e respiratório eleva ou diminui o pH.
·         Controle da alimentação: pode ser necessário retirar a alimentação por um ou mais dias, ou até mesmo reduzir o nível de proteína bruta da ração.
·         Oxigenação: deve ser verificada diariamente e se estiver abaixo do nível requerido fazer a aeração ou a oxigenação do sistema. O processo de nitrificação vai ocorrer se o oxigênio dissolvido estiver acima de 3 mg/L e cada 1,0 mg de amônia gasta entre 4,3 a 4,6 mg de oxigênio para ser oxidada.
·         Vazio sanitário dos viveiros: antes da estocagem dos peixes, os viveiros devem ficar expostos ao sol e ao ar para mineralizar a matéria orgânica e eliminar os poluentes e eventuais patógenos.
·         Aplicação de insumos: as vezes é necessário fazer a aplicação de produtos como sal (NaCl), cloreto de cálcio, cloreto de magnésio e de potássio para reduzir a toxicidade da amônia ou nitrito.

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