Figura de um indivíduo adulto, Bivalves
límnicos nativos Anodontites trapesialis (Lamarck, 1819)
Este parasita se incista sobre a superfície corporal, nadadeiras, opérculo, brânquias e até o olho do peixe, as mortes ocorrem por asfixia pelas barreiras físicas provocados pelo excesso de muco nas brânquias. As partes afetadas ficam cheias de pontos brancos que são os quistos e sob toque manual apresenta-se áspero como se estivesse tocando grânulos de areia. O incistamento das larvas ocorrem na epiderme dos peixes. O diagnóstico deve ser feito com um microscópio esterioscópico.
O período de parasitismo geralmente é de 15 a 30 dias, quando já na forma de mexilhão se solta do peixe e volta a ter vida livre.
O período de parasitismo geralmente é de 15 a 30 dias, quando já na forma de mexilhão se solta do peixe e volta a ter vida livre.
FAZER A RETIRADA MANUAL DAS CONCHAS:
A retirada manual das conchas encontradas nos viveiros, deverá ser realizada imediatamente após a secagem dos mesmos, durante o processo de manutenção, limpeza e esvaziamento, devendo ser aplicado a seguir, 100 g/m2 de “cal virgem” sobre o substrato e paredes do viveiro, visando “exterminar” possíveis larvas infectantes e os naiades juvenis. Um detalhe interessante a salientar é que os cristais de NaCl (sal) ativam as larvas infectantes, portanto não deve ser feito a aplicação de sal no viveiro.
Aplicar o vazio sanitário por 10 dias, pelo menos.
Esses moluscos possuem a capacidade de se enterrar até 2 metros no fundo do viveiro.
Fundo do viveiro com Anodontites caminhando na lama e deixando as trilhas.
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É importante ressaltar que a espécie Anodontites
trapesialis (Lamarck, 1819) funciona ainda como um organismo
"hermafrodita", podendo acontecer a "autofecundação", o que
de alguma forma pode vir a "complicar" ainda mais a sua condição de
praga, através do seu estádio larval "Lasidium", nas pisciculturas onde esta ocorra.
O ciclo reprodutivo desta espécie no Brasil, é influenciado por condições
climáticas e ambientais, ocorre no período de Abril a Setembro, quando as
temperaturas estão mais baixas.
NÃO DEVE SER FEITO O TRATAMENTO QUANDO O
PARASITA ESTIVER INCISTADO NO PEIXE; MÁS SIM ELIMINAR OS JUVENIS E ADULTOS QUE
EXISTIREM NOS VIVEIROS.
OUTRA ESTRATÉGIA DE
CONTROLE E MANTER OS VIVEIROS SEM PEIXES NOS PERÍODOS EM QUE AS TEMPERATURAS
ESTIVEREM ABAIXO DE 22° C.
LONDRINA, 20 DE MAIO DE 2010. MAURO CAETANO FILHO
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